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Psicoterapeuta Reencarnacionista, Escritor, Apresentador do Programa Sol do Everest (Canal YouTube), Colunista do site Somos Todos Um (Stum) e Horóscopo Virtual (UOL), Palestrante, Ministrante, Outorgado pela Magia Divina, Projetor Extrafísico e Espiritualista. Atende em São Paulo/Capital com a Psicoterapia Reencarnacionista, Regressão Terapêutica (Método ABPR – Conduzido pelos Mentores Espirituais) e Bioenergético Anímico-Mediúnico através das Mandalas pela Magia Divina. Acesse meu site profissional: www.soldoeverest.com.br.

terça-feira, setembro 11, 2012

A Magia (Tradicional)


A Magia, principalmente durante e após a Idade Média (Era das Trevas segundo denominam os historiadores), recebeu uma conotação negativa, associada ao culto de demônios e às práticas de sacrifícios e orgias. Foi chamada de feitiçaria, bruxaria e até foi palco de assassinatos através da Santa Inquisição.
Mas nem sempre foi assim! A Magia e suas diversas vertentes como a Cabala, a Alquimia e o Xamanismo, foram as primeiras manifestações de reconhecimento entre o humano e o Divino, ainda na pré-história, sendo praticada através de cultos à natureza, desenvolvendo no homem o respeito ao equilíbrio de suas ações.
Do ponto de vista funcional e simplificado, a Magia é o Instrumento ou o Meio por onde as diversas facetas da energia Divina, incluindo Espíritos e Seres Naturais, podem ser ativadas e direcionadas para um fim determinado.
Ela também serve de base concreta (não dogmática ou unilateral) para a evolução consciencial do Ser consigo mesmo, para com o meio em que vive e para com todo o resto da Criação.
Sua natureza em si não pode ser classificada como boa ou má, pois isso não existe no fundamento da Criação, porém, sua prática pode levar à harmonia ou desarmonia nos meios onde é empregada, de acordo com as motivações e aplicações de seu ativador, assim, surgindo a noção de Magia Branca e de Magia Negra. É importante ressaltar que em Deus, Criador de Tudo, não há um sentido maléfico-destruidor ou punidor, mas apenas funções reguladoras de Sua Criação, como por exemplo, para o corpo humano a destruição e trituração de um alimento não é um ato de maldade, mas sim, uma necessidade de transformação de um alimento em partículas menores, culminando na matéria-prima à vitalização do corpo físico. Assim, chegamos a duas constatações:
  1. De Deus são produzidos efeitos, que para fins de simplificação os denominaremos neste momento por: construtivos e destrutivos. Estes têm o propósito definido de serem agentes das transformações necessárias à manutenção de tudo o que foi Criado por Ele, sem que nisso haja a conotação de bem ou mal, mas simplesmente a de evolução contínua;

  2. O direcionamento indevido de energias destrutivas, a partir de nós seres humanos, gera um resultado desarmônico em relação ao equilíbrio da Criação.
Portanto, o “mal” está na ignorância e má utilização humana daquilo que é Divino, e sob hipótese alguma, o “mal” seria algo criado por Deus com o cunho punitivo, mas sim, com o propósito regulador da criação.
Desta forma, compreendemos que a Magia é um caminho abrangente em sua aplicação, que nos foi aberta, no plano material, de acordo com a maturidade e estágio evolutivo da humanidade, com a função de esclarecer gradativamente nossa origem e nosso caminho, enobrecendo nosso caráter, instruindo-nos e dotando-nos de ferramentas poderosas de harmonização entre todos os espíritos (encarnados e desencarnados), além de promover ordenadamente o intercâmbio entre as diferentes realidades e vias de evolução dos seres existentes.
Escrito por: Daniel Rodrigues de Souza